domingo, 4 de novembro de 2012

Soneto da Paciência

Gentil e serena paciência,
Distante caminha de longe da mente,
Crente descrente, rezo para que volte,
A quem por apreço a tí sente.

Da mente o dilatar te perde,
Na loucura, foges em demasia,
E como na ansiedade de quem procria,
A razão sem tí perece.

E sem todo coração amolece,
Todo mau sorriso sorrí,
Toda boa ação se esquece.

Mesmo que a tí pertenço a amar,
Pertenço a esquecer,
Por quem, sem você, sempre me esquece.


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