quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Nada Mais

Botou a depressão no papel, e nada mais. Mas mais do que o mais fez menos do que deveria e despachou o bloco de gelo em suas mãos. Não existe esse, de todos estes, que não sinta receio de ler um texto em tinta vermelha despejado num papel, ou no tronco escrito a mágoa de onde vem a folha.
Quando em mãos minhas o papel roubou calor e pesou com palavras, a mente mentalizou-te e projetou: O olho se enerva e escorrega uma lágrima, marca o papel, congela com as letras a união, separação, de nossa dor.

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