Eu prefiro a luz dos meus dias, ela sempre é mais ardente que o comum, sempre mais brilhante que o habitual. No meu dia eu vejo graça em pegar um ônibus, em comer um sanduiche na esquina. Eu vejo graça nos gracejos da minha mulher, eu me alegro até em trabalhar.
Eu prefiro as minhas retinas, elas são sempre escudos fieis contra a força do comum, minhas retinas me defendem do estagnado, me defendem da feiura, mas não aquela que você encherga; feiura que se vê até com olhos.
Eu prefiro até meu corpo, porque ele é meu e foi feito assim, porque ele é minha primeira casa, e de minha casa cuido bem porque lugar mais não há aonde morar.
Eu amo meu amor, por amar o mais amante que ama a mim mesmo, Eu.
...dia larva, dia borboleta. Metamorfose constante e ambulante de todos nós, irrisória e infinita aos olhos mas real em sua beleza de Ser.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Dor
Ainda não inventaram palavra mais forte que tristeza,
essa seria útil pra definir toda a miséria que minha alma é imersa.
E nem a mais perversa das perversas ocasioes, os abortos mais sujos
ou as vidas mais sórdidas regadas no pús do sofrimento inocente
podem falar sobre uma fração dessa dor que putrifica meu coração já apodrecido.
Não resta nem alma mais, nem o demônio ai de querer algo tão podre quanto aquilo que
pertence a isto que sou. Algo violento, um cuspe de natureza desconhecida em sofregui-
dão eterna, morrendo nem no céu, nem no inferno.
Só existe vazio e escuro; A cegueira fria me cega, preciso roubar alguns olhos para mim.
essa seria útil pra definir toda a miséria que minha alma é imersa.
E nem a mais perversa das perversas ocasioes, os abortos mais sujos
ou as vidas mais sórdidas regadas no pús do sofrimento inocente
podem falar sobre uma fração dessa dor que putrifica meu coração já apodrecido.
Não resta nem alma mais, nem o demônio ai de querer algo tão podre quanto aquilo que
pertence a isto que sou. Algo violento, um cuspe de natureza desconhecida em sofregui-
dão eterna, morrendo nem no céu, nem no inferno.
Só existe vazio e escuro; A cegueira fria me cega, preciso roubar alguns olhos para mim.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Um Texto Que Fala De Amor
Já passavam das 10, era persistente e agoniante prosseguir pensando em fatos.
Era mágoa, era dor, era veneno ácido que corrói cartilagem de dentro pra fora...
Sim eu ouso dizer que era das piores dores!
Havia pão frio na mesa também, porque estômago não mais havia.
Mas o refrigerante por mais que horrível me desceu a garganta;
suprindo a falta
de alimento,
suprindo
a falta
da falta
que você fazia.
Era mágoa, era dor, era veneno ácido que corrói cartilagem de dentro pra fora...
Sim eu ouso dizer que era das piores dores!
Havia pão frio na mesa também, porque estômago não mais havia.
Mas o refrigerante por mais que horrível me desceu a garganta;
suprindo a falta
de alimento,
suprindo
a falta
da falta
que você fazia.
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